Integração Contábil
Os livros contábeis de pequenas empresas muitas vezes não refletem a realidade (sobretudo para empresas optantes pelo simples nacional), pois essas informações são menos cobradas pela receita federal do que para outros regimes tributários. Porém, é importante ter em mente que outros órgão podem exigir o balanço contábil, como é o caso dos bancos para aprovação de crédito ou prefeituras em processo de licitação.
O que muda para o meu contador?
A qualidade da informação. Suponha que no extrato bancário que o seu contador recebe tem um pagamento de energia elétrica. O escritório contábil reconhece uma despesa de energia elétrica, quando na verdade, essa conta é da residência do sócio (sabemos que isso não deveria ocorrer, mas acontece). Com um gestor financeiro trabalhando para a empresa, evitam-se tais problemas pois qualquer despesa não prevista é questionada. O gestor através da categorização informa o fato ao contador, que possivelmente orientará em relação ao princípio da entidade. Sendo assim, caso isso ocorra, poderá, conforme esse exemplo, utilizar uma conta de empréstimo à sócio ao invés de uma conta de despesa.
Vai ficar mais complexo para o escritório contábil?
Muito pelo contrário, um dos maiores desafios para os contadores que trabalham com pequenas empresas é receber informação financeira de qualidade, o pequeno empresário está muito focado em sua atividade e não tem tempo para sanar todas as dúvidas do profissional contábil.
E as diferenças acumuladas de anos anteriores?
Fornecendo a informação correta o contador saberá corrigir. Na maioria das vezes é elaborado um balanço de abertura com os saldos corrigidos. A partir deste momento a empresa estará com uma contabilidade de fazer inveja.